Minhas ultimas palavras a você
Eu vivi um dia de cada vez, eu nascia de manhã porem morria todas as noites, como um suicídio rotineiro eu me deitava sem saber se me levantaria depois!
Nem sempre eu escrevo oque sinto, porem sinto tudo que escrevo. Olho para essa noite escura e não sei mais oque pensar, meus passos andam descompassados como o ritmo das estrelas, ando só porem outrora voei em braços no qual me envolviam carinhosamente, hoje não tenho mais para onde voar! Se quer saber não mais me preocupa a queda.
Não sei se você quem me lê também tem uma trilha de musicas especificas para os momentos tristes, ultimamente eu não consigo pular a minha...
Discorro essas linhas sobre as teclas frias do meu notebook, nos meus fones tocam Moonlight Sonata, essa é uma das maravilhas criadas por esse gênio que me acalma, talvez me mostre também que ainda valha a pena acreditar uns nos outros. Porem olho bem fixo uma pintura de Vincent Van Gogh e sinto o gelado frio do seu suicídio.
Meu corpo sempre reclama a falta do calor de seus braços, eu anseio vê-la todas as manhãs, sempre espero com os olhos fixados no relógio o horário para que possamos almoçar juntos mais uma vez. As vezes eu sinto que algo maior que nós nos uni em um só propósito, porem outras vezes eu sinto que estou a incomodar-te querida.
Minhas mãos saltam sobre as teclas do meu computador para que tu sintas um pouco do que penso e mais ainda do que se passa aqui dentro de mim. Não se preocupe eu nunca desistirei de você mulher.
Tem uma musica que diz que "o céu está no chão" hoje me sinto assim como se o meu mundo tivesse todo sobre os meus ombros, como se nossos dois rios estivessem secado! Por tanto não posso mais impedir-te de ser só como queiras, seguirei sendo quem sou e sentindo tudo.
Amo você Branca.
K.
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